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19 de mar. de 2012

Com Osasco sem Miséria, prefeitura quer tirar 22 mil pessoas da pobreza


Esse é o total de moradores que sobrevive com menos de R$70 per capita por mês e que serão alvo de ações
Uma população de 6,5 mil famílias – ou aproximadamente 22 mil pessoas – vive hoje, em Osasco, em situação de extrema pobreza, o que significa sobreviver com menos de R$70 per capita mensais.
Elas são também o alvo do programa Osasco sem Miséria, braço “local” da ação federal Brasil Sem Miséria, e que une uma série de ações da prefeitura e da sociedade para mudar essa realidade.
O projeto foi lançado na noite de quinta-feira, sob coordenação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão, e envolve três eixos de atuação: garantia de renda, acesso aos serviços públicos e inclusão produtiva.
“Desde 2005, a Prefeitura de Osasco tem como um de seus principais eixos a inclusão social, mas esse número de famílias mostra que ainda precisamos avançar. É uma situação bastante preocupante e também representa um grande desafio”, afirmou, durante a apresentação do projeto, a secretária Dulce Helena Cazzunni, que também participou, junto ao Ministério do Desenvolvimento Social, da estruturação do plano Brasil sem Miséria.
Segundo ela, o primeiro passo será a “busca ativa” dessas famílias, para cadastramento imediato em programas sociais, como o Bolsa Família. “Atualmente, não estamos conseguindo chegar a essas pessoas, por isso precisamos do apoio de toda a sociedade, incluindo conselhos, sindicatos, empresas, universidades e igrejas, para que nos façam encaminhamentos”, disse.
Já a prefeitura colocará em ação o CID (Centro de Inclusão Digital) Móvel, que fará o cadastramento on line das famílias nos locais em que elas vivem. “Essa primeira ação é fundamental, porque vai garantir, de imediato, o alívio da fome”, completou Dulce.
O segundo eixo envolve assegurar a esse público alvo o acesso a serviços públicos em diversas áreas, como Saúde, Educação, Cultura, Lazer, o que vai contribuir para melhorar a qualidade de vida, reduzir o analfabetismo e ainda a inclusão em programas de moradia.
A inclusão produtiva, por sua vez, vai oferecer qualificação profissional e ainda acesso a Economia Solidária, para que as famílias possam se organizar em cooperativas; microcrédito, visando financiar pequenos empreendimentos; e ao MEI (Micro Empreendedor Individual), que permite a regularização de trabalhadores informais.
Para esse último conjunto de ações, a sociedade civil também será parceira. O Senac de Osasco, por exemplo, já assumiu os cursos de qualificação, em parceria com a prefeitura. Já o hipermercado Wal-Mart, que já é parceiro do governo federal na ação, vai trazer para Osasco o pacto de comprar produtos de agricultura urbana e de pequenas cooperativas e ainda de empregar os profissionais que forem qualificados. Além disso, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal serão os agentes das linhas de microcrédito.
O evento trouxe a Osasco o Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, professor Paul Singer. Segundo ele, a cidade está fazendo uma ação que deveria ser adotada em todo o País. “Osasco está de parabéns, pois está eliminando uma chaga invisível, que é a pobreza. Temos que lembrar ainda que a maioria das pessoas nessa situação é mulher, são as mães, o que acaba gerando uma outra geração de pobres. Temos que eliminar essa condição”, afirmou.
O senador Eduardo Suplicy também participou do evento e afirmou que Osasco dá um importante passo para cumprir um dos principais objetivos de todo o País, que é erradicar a miséria. Essa ideia também foi defendida pelo deputado federal João Paulo Cunha, que lembrou o fato do Brasil Sem Miséria ser uma continuidade da política de inclusão iniciada pelo ex-presidente Lula.
Já o prefeito Emidio de Souza lembrou que as ações pela inclusão social acontecem desde o início de sua gestão. “Ela começou no meu primeiro dia de governo, mas não vai terminar no último. Vai continuar. Porque esse é um caminho sem volta. As pessoas têm que receber os frutos do progresso que ajudaram a construir. Vamos fazer desse programa mais uma porta que se abre para a justiça social nesse país”, afirmou.
Uma população de 6,5 mil famílias vive hoje, em Osasco, em situação de extrema pobreza, o que significa sobreviver com menos de R$70 per capita mensais


Erica Celestini
(cotidiano@webdiario.com.br)

Fonte Acesse o Link: Folha da Região Oeste

Um comentário:

  1. Um País rico é um País sem miséria.Governo popular,democrático de inclusão social e de desenvolvimento

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