É cada vez maior o número de pastores-candidatos nas eleições. Numa democracia, todos os segmentos devem ser respeitados e buscar representatividade, e respeito muito isso. Mas gostaria de fazer uma ressalva ao discurso de muitos pastores evangélicos que são pré-candidatos.
Claro há os nomes qualificados e que entendem que a política deve visar o bem de todos, independentemente da religião. Seja evangélico, católico, adepto de religiões afro-brasileiras etc.
Mas também há os que querem dividir, criar “guerras” entre religiões.
Em entrevista na semana passada a um jornal da região, um pastor pré-candidato a prefeito de Osasco fez afirmações equivocadas. Ele destaca que um dos trunfos para sua candidatura é o fato de, disse, cerca de 30% da população osasquense ser formada por evangélicos.
Trata-se de um número, sem dúvida, significativo. É uma grande parcela da população que merece muito respeito.
No entanto, em um hipotético governo deste pré-candidato a prefeito, pergunto: e os adeptos de outras religiões, como os católicos, como ficariam em um governo de um homem que, ao invés de expor projetos para a cidade, contabiliza o número de adeptos de sua religião?
Pelas declarações do pastor pré-candidato, a ideia é que todos os evangélicos votem nele, independentemente dos projetos dele para nossa querida cidade de Osasco. Aliás, ele não apresentou nenhum na entrevista.
Mais importante do que se a pessoa é católica, evangélica, adepta de religiões afro-brasileiras, é o que ela pode fazer pelo bem de nossa cidade.
Como em uma família, onde muitas vezes o pai segue uma religião, a mãe outra, os filhos outra, mas todos se amam e querem o bem uns dos outros. Peço a Deus que abençoe a todos, independentemente das formas como se chega até ele.
Link Matéria: Blog do Valdir Roque
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